A lama negra de Peruíbe foi destaque no 11º Festival de Turismo das Cataratas em Foz do Iguaçu, evento de âmbito internacional que teve a presença de representantes do poder público, empresários e profissionais da área.
O produto, que é rico em propriedades curativas está ganhando cada vez mais visibilidade entre estudiosos e especialistas, que buscam utilizar a aplicação da lama para tratamento de doenças.
Nesta edição do evento, que é um dos mais importantes do setor, foi realizado o 1º Salão Brasileiro de Turismo Termal e Spas, que “inaugurou” um novo segmento, o Turismo de Saúde, categoria em que Peruíbe foi avaliada com grande potencial de crescimento, devido à alta qualidade da lama e o já constatado potencial turístico da Cidade.
O Complexo Termal do Município obteve notoriedade no evento, participando dele na condição de convidado de honra da Organização Mundial de Termalismo, Federação Latino-americana de Termalismo e Sociedade Brasileira de Termalismo.
A lama negra despertou a atenção de diversos especialistas da área, o que pode abrir caminho para novos estudos e pesquisas científicas nesse segmento.
Participaram da feira representantes de países da América do Sul, da Europa, acadêmicos ligados a instituições de ensino e pesquisa dentro das áreas do turismo de saúde, spas e termalismo, com destaque para a presença de pesquisadores da Universidade de Bordeaux (França).
Projeção internacional
Representantes do Instituto Aquacert conheceram o produto e manifestaram profundo interesse com as suas propriedades medicinais. Em sua avaliação, a lama negra de Peruíbe é de “altíssima qualidade e pode ser comparado aos produtos de melhor conceituação dentro deste segmento”.
Eles também tiveram acesso às mais recentes pesquisas sobre tema no Instituto de Pesquisa em Energia Nuclear (IPEN), na Universidade de São Paulo (USP), em uma visita realizada recentemente.
Os estudos referentes à lama negra estão sendo capitaneados pelo médico e coordenador do Projeto Lama Negra de Peruíbe, Paulo Flávio de Macedo Gouvêa, autor de um trabalho de doutorado (em fase de conclusão), sobre o uso do produto como recurso terapêutico.
Na visita, também foi discutido o desenvolvimento de um programa de colaboração científica para liberar a certificação da lama negra como um produto de reconhecida qualidade e pureza. A previsão é que o programa seja iniciado no próximo ano, tornando-se o mais importante projeto brasileiro dentro da área do Termalismo Social desenvolvido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).