Após seis meses aberta, números foram apresentados a representantes da Prefeitura que estiveram no local, onde foi tratado sobre os resultados da unidade durante este período.

Ao completar um período de seis meses de operação, a Maternidade de Peruíbe apresentou um índice de 99,4% de satisfação dos usuários. Os números são baseados nas informações coletadas durante este período pelo Serviço de Atenção ao Usuário (SAU) do Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM), entidade vencedora do certame realizado para administrar o equipamento.

Os índices foram mostrados a representantes da Prefeitura que estiveram no local. Na ocasião, os profissionais relataram que, até o momento, mais de 2.000 atendimentos já foram feitos nesse período. “Já foram quase 250 partos entre cesáreas e normais e um índice de aprovação da maternidade em 99%. Isso mostra que é um projeto que deu certo e que favorece a população de Peruíbe. É um sentimento de grande felicidade em poder ter contribuído com essa grande conquista a favor das mamães e do futuro desenvolvimento da nossa cidade.”, considera o Executivo.

Segundo o CEJAM, nos seis meses de operação, a entidade tem observado uma tendência de crescimento nos resultados apresentados neste período. De acordo com a organização, o grande desafio foi conquistar a confiança das pacientes por conta de ser uma nova unidade e esta confiança vem sendo conquistada por meio da oferta de uma assistência de qualidade com foco na humanização.

O Centro vê como evidência dessa crescente, os resultados com tendência positiva que reforçam a evolução do modelo de gestão implementado bem como, retratam o grau de satisfação dos pacientes atendidos na unidade.

Entre as características deste modelo, a Maternidade tem atuado com padronização dos processos de trabalho, definição de fluxos de atendimentos, estabeleceu um fluxo em relação à Covid-19 e treinamentos com ênfase na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). Tudo isso aliado à assistência humanizada, estímulo ao aleitamento materno, matriciamento com a rede municipal por meio do projeto piloto de prontuário eletrônico, além de programas como Alô Gestante e qualificação por meio do projeto parto seguro.

Segundo os profissionais, satisfação dos usuários é o grande termômetro da qualidade dos serviços oferecidos. “Temos a convicção de que este é só o início de uma parceria sólida, sustentável e com retorno de excelência para a população do município.”

De acordo com as equipes, a busca pela melhoria contínua e a qualidade de serviços ofertados será a premissa para a continuidade deste projeto, sempre buscando a capacitação das equipes com ênfase na recertificação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC).

A estrutura atual conta 11 leitos de enfermaria e quatro de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Dos atendimentos feitos, 96% foram de Peruíbe, mas neste período a unidade também registrou atendimentos a pacientes de municípios como Itariri, Pedro de Toledo, São Paulo, Itanhaém, Miracatu, entre outros.

O número de partos normais apresentou resultados positivos com crescimento de 79%. Até o momento foram 173, enquanto o número de cesáreas foi de 79.

Sobre a unidade

A Prefeitura de Peruíbe reabriu a sua Maternidade Municipal no último ano. A entrega da unidade era uma das notícias mais esperadas pelos moradores da cidade nos últimos anos, por ser o único local que faz esse atendimento no município. Desde então, as crianças voltaram a nascer na cidade. O espaço, com cerca de 1.800 m² quadrados conta com 120 profissionais,

O prédio cumpre com todos os apontamentos feitos pela Vigilância para suprir as demandas de acessibilidade e conta com 19 salas: consultório médico, classificação de risco, duas salas de pré-parto, parto e pós-parto (PPP), sala de exames de imagem (uso e cardiotocografia), Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), sala de medicação, sala de coleta de exames, sete quartos de alojamento conjunto somando 15 leitos, duas salas cirúrgicas, uma sala de Repouso Pós-Anestésico (RPA) e Central de Material e Esterilização (CME).

O projeto foi feito pela Secretaria Municipal de Planejamento em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde e a unidade é mantida sob gestão compartilhada, inclusive com cessão de recursos humanos, entre a Secretaria Municipal de Saúde e o Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM), organização social vencedora do certame realizado para administrar o equipamento.